Famílias com renda de até R$ 12 mil já podem contratar financiamento pelo Minha Casa, Minha Vida Faixa 4. Modalidade oferece imóveis de até R$ 500 mil com juros reduzidos
A Caixa Econômica Federal deu início nesta segunda-feira (5) à operação da nova modalidade do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), voltada para a classe média. Agora, famílias com renda mensal de até R$ 12 mil também podem financiar a casa própria com condições facilitadas, ampliando o público atendido pela iniciativa habitacional do governo federal.
Chamada de Faixa 4, a nova categoria permite o financiamento de imóveis de até R$ 500 mil, com juros nominais de 10% ao ano e prazo máximo de pagamento de 420 meses, o equivalente a 35 anos.
O financiamento pode cobrir até 80% do valor do imóvel novo. Já no caso de imóveis usados, o percentual financiado varia: até 60% nas regiões Sul e Sudeste e até 80% nas demais regiões do país.
A nova modalidade foi viabilizada após o Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentar o uso de novas fontes de recursos para o programa, além do tradicional FGTS. Agora, também entram no financiamento os lucros e rendimentos do próprio FGTS, recursos da poupança e investimentos como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
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Líder no financiamento habitacional no país, a Caixa concentra cerca de 70% das operações do setor e é a primeira instituição a disponibilizar a Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida aos interessados.
Além da Faixa 4, as faixas anteriores do programa foram atualizadas recentemente pelo Conselho Curador do FGTS e pelo Ministério das Cidades. Veja como ficam:
A novidade é que famílias das faixas 1 e 2 também podem optar por financiar imóveis dentro da Faixa 3, desde que aceitem as condições dessa categoria — ou seja, sem subsídios.
Com a inclusão da Faixa 4, o governo espera atender um público que até então ficava fora do alcance das condições especiais do Minha Casa, Minha Vida: a classe média urbana, que busca imóveis de maior valor e prazos mais extensos de pagamento.
A medida também pode aquecer o mercado imobiliário em 2025, quando o setor espera um ciclo de recuperação mais firme, especialmente diante da perspectiva de juros mais baixos e melhora da renda.
*com informações da Agência Brasil
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